Mostrando postagens com marcador pavilhão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador pavilhão. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Trajetória Pavilhonistica

Depois de passar pela experiência de criar uma casa extremamente positivista como a Villa Arpel, nosso desafio seguinte foi tentar criar algo que fosse o contrário disso, algo que negasse esse pensamento: criar um pavilhão ANTI positivista. E mais ainda trocar de projeto toda semana e tentar avançar naquilo que recebemos dos outros grupos.. pra no final um trabalho ser escolhido e construído no jardim da escola de arquitetura para uma exposição de uma semana... e ainda tinha que proteger da chuva!.. ufa
Nossa primeira ideia, um labirinto que por fora seria uma caixa branca,  simbolizando o positivismo e dentro dele o oposto disso tudo.. cores, sons, materiais diferentes, como uma instalação.


Depois de algumas críticas dos professores decidimos mudar radicalmente a proposta no dia da apresentação e transformá-la num castelo de cartas meio surreal, usamos como inspiração o mundo de alice no país das maravilhas. Apesar de ainda não ter chegado onde eles queriam.. era preciso avançar mais.


Primeira troca de projetos, ficamos com o mais positivista deles, por assim dizer.  Uma caixa de metal, com um piso de vidro conversando com o laguinho do jardim da escola, dentro dele projeção de imagens sobre um pano amarrado em uma de suas faces. Primeira coisa que observamos foi a dificuldade de colocar em prática as projeções, se iriam alcançar, a questão de ficar o tempo todo ligado etc. O que nos chamou atenção foi precisamente a relação com o lago, que não tínhamos visto anteriormente. Daí foi hora de radicalizar: nosso tema foi "A Casa Positivista em Ruínas". Colocamos o pavilhão dentro do lago, cheio de água vermelha com móveis antigos imersos e uma estrutura meio transparente feita de telhas de fibra de vidro ou plástico e um teto com goteiras. hahah foi uma ideia bem divertida, mas no final acho que nem nós mesmo íamos gostar de entrar dentro dele! Era preciso avançar mais...



Mais uma troca de projetos e o que mais tava deixando todo mundo meio preocupado era proteger da chuva e aí era difícil avançar muito nas ideias. Acho que a partir dessa troca todo mundo se soltou um pouco mais em relação a isso. Nós ficamos com um projeto que era uma estrutura de aço circular com uma cobertuda de lona que depois virou uma cobertura de outro material e as vigas de metal eram cobertas de canudos de piscina. A gente gostou dos canudos, mas transformamos essa ideia em balanços, os canudos com uma corda passando dentro deles. Integramos também a estrutura metálica com a árvore do jardim. Ainda era preciso avançar mais...



Na terceira troca recebemos um trabalho que primeiramente eram biombos de bambu com uma cobertura de madeira, depois a cobertura foi eliminada e sobraram os biombos que viravam bancos, que viravam camas. Depois o material foi trocado por canos de PVC amarrados que também permitiam essa mobilidade, de uma hora ser banco, outra hora ser esteira. Essa troca é a última qe a apresentação acontecerá amanhã. Estamos trabalhando com troca de materiais e uma coisa muito importante: o custo do pavilhão. Não serão mais canos de PVC, mas canos de papelão impermeabilizados com fita, presos com fios de metal. Pensamos em criar uma estrutura fixa pra ela depois vir a ser móvel, criando algo inspirado pelo trabalho do The Longest Bench, utilizando a marquize do prédio como apoio. A criação de protótipos nessa etapa é imprescindível, precisamos testar se vai dar certo, se  vai ficar em pé. Isso com certeza é bem diferente da criação no papel. Primeiro que a busca pelos materiais não foi nada fácil. Andar no centro de belo horizonte atrás de tudo quanto é tipo de loja de tecido pedindo tubo de papelão foi uma maratona hoje a tarde, mas acho que o resultado será bem interessante. A expectativa depois de tanto trabalho é que seja construido! Tanta pesquisa, tanta ideia, tantos problemas, a gente acaba se apegando, mas sei que qualquer um que for escolhido será um sucesso. Agora só esperar pelo resultado.


Imagens do meu sketchbook, photoshop e modelos do sketchUP.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

disse que me disse: Raumlaborberlin: SOFT SOLUTION


Raumlaborberlin é um grupo que começou a trabalhar sobre as questões da arquitetura contemporânea e do urbanismo em 1999. Interdisciplinando várias equipes de trabalho, investigam as estratégias de renovação urbana. Eles fazem desenhos urbanos, projetos arquitetônicos, construção de ambientes interativos e investigação. 
Assim, para o quarto mês Europeu de Fotografia o grupo Raumlabor realiza a instalação SOFT SOLUTION (solução suave) localizado no centro do festival na Berlinische Galerie.A instalação abre-se num diálogo entre as aparências de uma estrutura espacial: do lado de fora ela é macia pneumática, efêmera e no interior é afiada e dura. Qual é a original e qual é a cópia? É uma metamorfose ou um reflexo embaçado?


Enquanto no interior o objeto icônico que faz um grid com a construção encontrada, a parte ao ar livre funciona como um atrativo e um ativador do espaço público.



As formas se assemelham, mas o uso de materiais diferentes cria essa dualidade proposta pelos arquitetos. O uso do plástico colorido e do  inflável, no lado de fora, proporciona um lugar convidativo para o público que vem visitar o museu: as formas geométricas se contrapoem dando assim um aspecto mais lúdico; as pessoas que sentam ou que deitam nos colchões de ar interligados ficam ora virados de frente uns para os outros, ora de lado. O fato de ser uma estrutura vazada também contribui para a interação entre as pessoas, algo que vem com o 'esconde-esconde' dos pilares. Já no lado interno a estrutura é reta e esquia. Não é tão livre quanto o exterior, pois é condicionada pelo edifício construído. Dessa forma, contribui para a melhor divisão dos espaços, como no caso de dar mais privacidade ás pessoas que sentam para tomar um café e conversar. Sua intenção contrapõe a estrutura exterior. Apesar de quê essa divisão não é feita de forma dura ou determinante, pois também é composta de pilares e não de paredes, ou seja, a visão também é ampla.



Equipe: Andrea Hofmann, Francesco Apuzzo, Axel Timmcom Armin Fuchs, Göthner cristã, Antonelli Cristina, Anna Wulf, Zachmann Laura, Petermann Tomas, Pasquali e Lúcia Bock Christine.

fonte: http://www.raumlabor.net/

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Australian Pavilion SHANGHAI EXPO 2010

A Austrália tem uma forte presença nacional na Exposição Mundial de Shanghai 2010, que deverá atrair 7-8 milhões visitantes e é a maior exposição que mundo já viu.
De 1 de Maio a 31 Outubro 2010, pavilhão visualmente impressionante da Austrália vai mostrar criatividade, inovação. Dinâmico e com exposições envolventes, uma rica programação cultural.

A forma ousada do pavilhão de escultura foi projetada pelo líder australiano da  firma de arquitectura de madeira Marsh em conjunto com empresa de design criativo Pense! OTS. A forma impressionante e as cores do pavilhão reconhecem a paisagem antiga da Austrália, ao mesmo tempo demonstrando a sofisticação do design urbano moderno.

 
O exterior do pavilhão é feito de aço corten especial, produzida na Austrália pela BlueScope Steel, que é parte integrante do projeto do pavilhão. Desde sua instalação, em agosto de 2009 para a abertura da Expo, em maio de 2010, a  fachada de aço altamente durável irá desenvolver cada vez mais profundamente a cor vermelho-ocre, evocativo do outback australiano.O design inovador exemplifica abordagem da Austrália para smart design, fabricação e sustentabilidade ambiental, reforçando a resposta da Austrália para o "Melhor Cidade, Melhor Vida" tema da expo.


O design inteligente do interior é capaz de acomodar 40 mil pessoas por dia, levando os visitantes por meio de três distintas áreas públicas.O primeiro, com 160 metros de rampa, tampo de vidro fechado, que envolve e penetra a pele exterior do edifício, leva os visitantes nos últimos seis elementos da exposição à medida que progridem no coração do pavilhão.
Os visitantes, em seguida, ao sair do teatro no átrio principal de 15 metros de altura, de 500 metros quadrados de área de alimentos e bebidas. Na fase elevadada galeria, onde irão desfrutar de apresentações culturais diárias.Além das áreas de exposição pública, o pavilhão bispõe de um espaço de 250 metros quadrados VIP. Com vista para o átrio, este espaço multifuncional foi concebido para acolher seminários de negócios, eventos de networking de alto nível, almoços e jantares e apoiar as visitas de altos responsáveis políticos e membros do governo.





fonte: http://www.australianpavilion.com/

Youturn UNStudio Pavilion

  
Youturn UNStudio Pavilion é um dos seis "terrieros" criado para a 29a Bienal de Arte de São Paulo, Brasil. Localizado no coração da Bienal, o pavilhão funciona principalmente como um local de encontro. A programática do pavilhão convida o público a orientar e observar. Isso provoca uma interação entre os participantes e visitantes da Bienal, criando um espaço para a exposição, discussão e debate. O Pavilhão UNStudio coloca-se entre a instalação, arte e arquitetura.O Pavilhão Youturn forma o "Eu sou da rua 'terriero, um dos seis agrupamentos conceituais de espaços integrados curatorial da Bienal. Eventos que ocorrem no espaço pode variar de discussões íntimas com apresentações de grupos grandes.


Ben van Berkel: "Arquitetura pode ter a sua expressão cultural de um modo semelhante a como a arte é percebida ou interpretada. A interpretação metafórica dos espaços pode ser similar à leitura de uma obra de arte, de modo a mecânica ea abordagem podem ser semelhantes, mas os resultados são obviamente diferentes."
A instalação contrasta esses dinamismos, com a forma ridged e simples do triângulo exterior à complexidade simples do círculo no interior. Esta convergência simples cria uma complexidade que reflete a mistura de exibir a bienal e o trabalho da artista como o seu meio de expressão. O movimento centrípeto e a forma da estrutura envolve e circunda os usuários da Bienal e, simultaneamente, criando um vazio central, o ponto focal onde todas as linhas, superfícies e pontos de vista convergem.

  
fonte: http://blog.bellostes.com/